5 curiosidades sobre suplementos para cavalos

Entenda como os suplementos funcionam no organismo do seu equino

No Blog Mundo Equino, já falamos sobre a importância da suplementação no organismo do seu cavalo. Hoje, trouxemos cinco curiosidades sobre os suplementos na alimentação do seu equino, com informações trazidas pela médica veterinária da Organnact, Fernanda Tavares. Confira:

1. Os suplementos não precisam ser necessariamente adicionados à ração do cavalo

A Instrução Normativa 15/2009, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, descreveu o suplemento como a mistura composta por ingredientes ou aditivos que deve ser fornecida diretamente aos animais ou ser indicada para diluição, para melhorar o balanço nutricional. 

A médica veterinária Fernanda Tavares explica que com o avanço da indústria na alimentação animal e o desenvolvimento do cavalo como animal doméstico, hoje, o uso de suplemento passou a significar quaisquer nutrientes adicionais que podem estar faltando na dieta do animal. “Ou seja, eles podem ou não serem adicionados à ração de um cavalo”, diz.

Alguns suplementos, como o D-Nitrox 25 Turbo, podem ser oferecidos puros no cocho e, outros, como o Eletro Equi, podem ser diluídos em água.

2. Alimentação e nutrição são diferentes

Alimentar o seu cavalo é diferente de nutrí-lo. “Nutrir o cavalo implica em entender as variações de nutrientes que os cavalos são submetidos e atender suas necessidades”, afirma Fernanda. Ainda segundo a veterinária, isso significa que a suplementação deve ser utilizada para cobrir falhas que podem ocorrer dentro da alimentação do seu equino, provenientes de uma deficiência ou de uma exigência maior de um determinado nutriente.

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3. Os suplementos não são todos iguais

O que vai determinar a ação no organismo do seu equino é a composição do suplemento. Por isso, é necessário entender e avaliar o seu cavalo antes de oferecer a suplementação, pois cada suplemento possui um objetivo específico. A necessidade de suplementação varia de acordo com um conjunto de fatores, que devem ser considerados juntamente com o médico veterinário responsável por seu cavalo.

4. Na hora da suplementação, leve em consideração a idade do seu cavalo

Fernanda Tavares afirma que a escolha do suplemento deve levar em consideração a fase da vida que o animal se encontra, sua alimentação, manejo e particularidades do animal enquanto indivíduo. “Cada fase da vida do animal possui demandas específicas e é importante consultar um médico veterinário ou zootecnista para entender o plano alimentar e verificar a necessidade de suplementação”, ressalta.

Os potros até os 18 meses de idade, por exemplo, estão em fase de crescimento acelerado. Se o desmame for realizado sem planejamento, poderá refletir em um crescimento retardado ou em uma falha no desenvolvimento de todo o potencial genético deste animal.

“Além de conhecer as necessidades nutricionais do seu animal, identificar a fase da vida e rastrear possíveis falhas na dieta bem como de manejo é primordial”, complementa.

5. Diferentes formas de administração, diferentes benefícios

As formas mais comuns de apresentação dos suplementos são em pó, pasta e líquido. Cada uma das opções possui um benefício diferente. Confira:

1. Suplemento em pó: o fornecimento puro ou misturado à ração oferece comodidade ao manejo dos criadores;
2. Suplemento em pasta: possui o benefício de uma melhor acuidade na administração, além da certeza que o animal ingeriu a dose correta, na hora correta;
3. Suplemento líquido: é o mais versátil, podendo ser fornecido puro para ingestão espontânea no cocho ou aplicado diretamente na boca do animal com auxílio de seringa e, em alguns casos, misturado com a ração;
4. Suplemento peletizado: pode ser uma boa escolha para cavalos com paladares mais exigentes, pois os equinos geralmente estão familiarizados com esse tipo de produto, por conta da ração. Esse suplemento também estimula os cavalos a mastigar, sendo uma boa opção para o sistema digestivo.

Fernanda conclui que a forma do suplemento deve agradar ao cavalo, mas que na hora da escolha, a facilidade para quem irá administrar o produto também deve ser levada em conta. 

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