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13.06.2023 | Bem-estar

Interação multiespécie traz benefícios para a saúde humana

Que nos sentimos bem depois de dar carinho para os nossos pets já sabemos, mas você sabia que existe uma explicação científica para isso?

A interação entre humanos e animais é motivo de curiosidade para muitos pesquisadores. Seja para analisar os benefícios que este contato traz para a saúde física e mental e para o bem-estar geral dos humanos ou para compreender a evolução das espécies, o fato é que a relação entre tutores e pets é tema de diversos estudos. 

No campo da saúde, o que se destaca são os efeitos positivos que os nossos filhos de quatro patas trazem para a nossa vida. 

A interação com os pets é indicada em todas as fases da vida humana, pois beneficia a todas as idades. De maneira geral, o convívio com os pets proporciona melhora na saúde. Os pets, das mais variadas espécies, são excelentes companheiros. Por este motivo, eles auxiliam em aspectos relacionados à solidão, além de contribuírem para o tratamento de doenças mentais, como ansiedade. No caso dos cães, a interação proporciona a liberação de ocitocina, conhecido como o hormônio do bem-estar e diminui os níveis de cortisol, o hormônio do estresse. 

Acredita-se que este benefício esteja ligado às adaptações que fazem parte do processo evolutivo tanto dos cães quanto dos humanos, pois os humanos se tornaram os responsáveis por fornecer cuidado e proteção aos cães, e em troca, os cães passaram a contribuir para a redução de estresse dos humanos, fornecendo suporte socioemocional, o que beneficia a saúde. Também há benefícios a curto prazo: estudos mostram que estar perto dos animais de estimação melhora o humor das pessoas. 

Os cães também contribuem para que os humanos adotem comportamentos saudáveis. Um outro aspecto que diferencia quem tem cães é a atividade física. Crianças que convivem com os pets praticam mais exercícios e caminham mais que as outras crianças. O mesmo acontece com os adultos. Para atender às necessidades dos cães, os humanos se exercitam até 30 minutos por dia a mais que as pessoas que não têm cães. Este hábito pode reduzir os índices de doenças relacionadas ao sedentarismo e à obesidade, como diabetes. 

Além disso, pesquisas associam os cães à redução de 24% de mortes precoces por qualquer causa. Em casos de doenças cardiovasculares, este número é ainda melhor: 31% menos probabilidade de falecimento em relação a quem não tem cachorro. 

Há também benefícios específicos para determinadas situações, como no desenvolvimento das crianças e no envelhecimento saudável dos idosos. 

Pets e crianças

O contato com os pets desde o início da vida dos humanos pode trazer diversos benefícios, pois é nesta fase que estamos nos desenvolvendo, e o ambiente onde estamos inseridos faz toda a diferença quando crescemos. Isso porque o desenvolvimento infantil depende majoritariamente de estímulos externos. 

Por este motivo, conviver com os pets já nos primeiros anos de vida é importante. Pesquisas demonstraram que as crianças que convivem desde o nascimento com os pets, independente da espécie, têm menos alergias. Isso porque essas crianças estão expostas a uma quantidade maior de alérgenos, o que auxilia no desenvolvimento imunológico infantil, tornando-as menos propícias às manifestações alérgicas como asma, rinoconjuntivite e eczema, ou demais problemas de saúde relacionadas aos animais, aos alimentos ou ao ar. Os índices de dermatite atópica também são reduzidos entre as crianças que tiveram contato com os cães durante os três primeiros anos de vida.

Do ponto de vista socioemocional, os cães também trazem efeitos positivos no comportamento infantil. Segundo estudos, as crianças que convivem com os pets demonstram maior habilidade para sociabilização, com menos problemas de conduta e discussões entre os colegas. Além disso, dormir com os pets ajuda a melhorar a qualidade do sono das crianças, contribuindo para a sensação de conforto e segurança e reduzindo episódios de ansiedade noturna. 

Pets e idosos

Adotar um pet significa assumir uma nova responsabilidade. Eles têm necessidades, demandam atenção e cuidados. A rotina imposta pela companhia dos pets, para os idosos, pode funcionar como um lembrete. Nessa fase da vida, é comum que as pessoas se tornem mais reclusas e relaxem nos cuidados com a própria saúde. Por este motivo, um pet é um excelente companheiro

Cuidar de um pet contribui para o senso de responsabilidade. Atividades rotineiras como limpar, dar comida e água e passear ajudam a estimular a memória e também são uma razão para que os idosos se movimentem. Essas tarefas diárias podem ser ainda um lembrete, por exemplo, para que lembrem de se alimentar.

O passeio, além de ser uma atividade física, é uma oportunidade de socialização, pois os pets são facilitadores sociais. No trajeto, mesmo que pequeno, os idosos podem interagir com outras pessoas, o que contribui para que não se sintam solitários. Além disso, sair de casa proporciona o contato com a natureza e com a luz solar, o que auxilia na correção do déficit de vitamina D, comum nessa fase da vida. 

Independente da fase da vida, os benefícios de ter um pet não são motivos suficientes para adotar um companheiro. Os animais são seres vivos, que precisam de cuidado, proteção e atenção. É necessário avaliar a disponibilidade dos possíveis tutores e considerar se o ambiente é próprio e seguro para receber os pets. 

Você já sabia de todos estes benefícios? Continue acompanhando o blog da Organnact para mais conteúdos como este.

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