Os equinos são fisiologicamente desenvolvidos para consumir a forragem necessária em pequenas porções ao longo do dia.
Na natureza, os cavalos passam cerca de 60% do seu tempo pastando. Porém, quando estabulados e recebendo dietas completas para competição ou manutenção, usam apenas 15% do tempo para se alimentar.
Este manejo faz com que os cavalos fiquem muito tempo ociosos, e acaba prejudicando o bem-estar e elevando o risco de desenvolver problemas gástricos, imunossupressão, atrofia de tecidos, resistência à insulina, comportamentos anormais e vícios estabulares (estereotipias).
Alimentos concentrados demandam menor tempo para ingestão, consequentemente o animal passa maior tempo de ócio.
Menor tempo de mastigação, devido à falta de oferta de alimento fibroso, gera impactos negativos no sistema digestivo e aumenta o risco de desenvolvimento de estereotipias.
Métodos estão sendo desenvolvidos para reduzir a taxa de ingestão e aumentar o tempo de consumo dos alimentos com resultados promissores.
Acredita-se que refeições menores e mais frequentes promovam maior digestibilidade, controle da obesidade, redução dos riscos de desenvolvimento doenças metabólicas relacionadas com a resistência à insulina, além da redução do risco de cólica, da gravidade do estresse e de enfermidades associadas.
Slow Feeder, comer lentamente, é um meio de ofertar o alimento volumoso aos equinos de forma mais lenta, através da bolsa de feno com pequenas aberturas por onde o animal tem acesso a pequenas porções de alimento por bocada ou baldes com uma grade por onde os animais abocanham o volumoso.
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