A esporotricose é uma micose subcutânea causada pelo fungo Sporothrix schenckii e pode afetar animais e humanos, os principais sinais clínicos são a presença de pápulas nodulares (feridas protuberantes) e úlceras com secreção purulenta (pus) ou hemorrágica. A doença é mais comum em gatos e afeta principalmente regiões da cabeça, lombar e porção distal (extremidades) dos membros, progredindo em três fases distintas:
A transmissão acontece quando o gato se arranha em alguma superfície contaminada, como, solo, substrato de plantas e vegetais, árvores e materiais em decomposição, ou em brigas com outros gatos. Mais um cuidado para se ter atenção é que a esporotricose é uma zoonose, ou seja, os animais podem transmitir para os humanos. A forma de transmissão da esporotricose entre animais e humanos se dá por arranhadura, mordedura ou por simples contato com felinos enfermos ou portadores assintomáticos. Além disso, os gatos contaminados também podem transmitir para outros animais.
É necessário estar atento aos machucados e arranhões que o seu bichano apresenta. A esporotricose pode evoluir rapidamente, portanto, é indispensável levar o pet a uma consulta com o médico-veterinário ao primeiro sinal de contaminação.
O tratamento da esporotricose felina é feito com o uso de medicamentos antifúngicos, sob indicação do médico-veterinário. Não existe vacina para a doença, portanto a melhor prevenção é evitar que os bichanos saiam de casa e tenham contato com gatos doentes.
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