A erliquiose canina está entre as doenças que se tornam comuns durante o verão. Isso acontece porque ela tem como principal vetor o carrapato marrom, comum na temporada chuvosa e de clima quente.
A doença, causada pela bactéria Ehrlichia, pode afetar os cães de todos os portes e idades, e pode evoluir em três fases: aguda, subclínica e crônica. Entre os principais sinais clínicos da erliquiose canina estão cansaço, falta de apetite, perda de peso, sangramento pelo nariz e febre. Os sintomas da erliquiose canina podem evoluir rapidamente, causar complicações e, em alguns casos, morte.
Como ainda estamos no verão, é essencial saber como cuidar do seu cãozinho durante esta temporada. Identificar a infecção pode ajudar no tratamento e na cura da doença, aumentando as chances de recuperação do pet.
O cão é infectado pela doença depois de ser picado pelo carrapato contaminado. A bactéria entra na corrente sanguínea do pet e se aloja em células de defesa do sangue, presentes na circulação, baço, fígado, medula óssea e linfonodos, causando dano celular e fragilizando o sistema imunológico.
Os primeiros sintomas da erliquiose começam a se manifestar após o período de incubação, que dura de oito a 20 dias após a picada do carrapato infectado. Depois disso, inicia-se a fase aguda da erliquiose, e os sinais clínicos são: falta de apetite; fraqueza; manchas vermelhas pelo corpo; febre e sangramento pelo nariz. É importante procurar um médico veterinário de confiança já nos primeiros sintomas para que sejam realizados exames para determinar a presença da bactéria no organismo do pet.
A segunda fase é a fase subclínica, que ocorre quando os cães não são tratados ou são tratados inadequadamente. Nesta fase o pet pode não manifestar sinais clínicos, mesmo com a bactéria ainda presente no organismo. Os cães podem permanecer nesta condição por meses, ou até mesmo anos, podendo suceder em dois resultados: a eliminação espontânea da bactéria, ou a evolução para a terceira fase da erliquiose.
A fase crônica é o estágio avançado da doença. Os sintomas reaparecem quando o cão já está com o sistema imunológico debilitado, comumente acompanhados de infecções secundárias. Além disso, pode haver comprometimento da medula óssea, assim como, acarretar em problemas renais e artrite. A doença pode também ocasionar na morte do pet.
A erliquiose canina tem cura. O tratamento é feito a partir de antibióticos que o médico veterinário deve indicar após o diagnóstico definitivo da doença. No entanto, a depender do quadro clínico, alguns medicamentos auxiliares, ou até mesmo a transfusão de sangue, podem ser necessários.
Para prevenir a erliquiose, deve-se prevenir o carrapato. A prevenção é simples: higienização de todos os ambientes da casa com produtos carrapaticidas, assim como de todos os pertences do pet. Manter a tosa do cão em dia ajuda a visualizar a presença de carrapatos. Além disso, as coleiras e produtos antiparasitários podem ser grandes aliados contra os carrapatos.
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