Blog PET

< voltar
08.11.2021 | Bem-estar

Como os animais de estimação ajudam no desenvolvimento de crianças autistas?

Confira quais são os benefícios dessa relação

Benefícios de animais de estimação para crianças autistas

Animais de estimação são bons para crianças autistas?

A interação com animais de estimação pode ser extremamente benéfica para crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Estudos e experiências clínicas demonstram que a presença de um animal pode trazer conforto, reduzir a ansiedade e estimular o desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais. No entanto, a decisão de integrar um pet à família deve ser cuidadosamente considerada, levando em conta as necessidades da criança e do animal.

Animais de estimação e a saúde das crianças

Além dos benefícios emocionais e sociais, a convivência com animais de estimação pode trazer vantagens para a saúde física das crianças, incluindo:

  • Estímulo ao exercício: Brincar e cuidar de um animal incentiva a atividade física.
  • Fortalecimento do sistema imunológico: A exposição a diferentes microrganismos pode fortalecer o sistema imunológico.
  • Redução da pressão arterial: A interação com animais pode ter um efeito calmante, reduzindo a pressão arterial.
  • Melhora do sono: A companhia de um animal pode promover um sono mais tranquilo.

Benefícios de animais de estimação no desenvolvimento de crianças com autismo

A interação com animais de estimação pode ser uma poderosa ferramenta terapêutica e de desenvolvimento para crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), atuando em diversas áreas cruciais.

Maior socialização

Animais de estimação frequentemente servem como pontes para a interação social. Mas para crianças com autismo, que podem ter dificuldades em iniciar ou manter conversas, o animal se torna um tópico neutro e seguro de interesse comum com outras pessoas. Em parques, durante passeios ou em encontros sociais, o pet pode atrair a atenção de outras crianças e adultos, facilitando a aproximação e o início de diálogos. Além disso, o animal pode ser o elo quebra-gelo, permitindo que a criança com autismo participe de interações sociais de forma mais confortável e menos intimidante.

Redução do nível de ansiedade e estresse

A presença de um animal de estimação tem um efeito comprovadamente calmante. Porque acariciar um animal, sentir seu pelo macio e ouvir seu ronronar ou respiração regular pode diminuir os níveis de cortisol, o hormônio do estresse. Pois crianças com autismo, que podem experimentar altos níveis de ansiedade em situações sociais ou diante de mudanças na rotina, o animal oferece um conforto constante e previsível. A simples presença do pet pode criar um ambiente mais seguro e relaxante, ajudando a criança a lidar melhor com desafios sensoriais ou emocionais.

Estimula o equilíbrio e a coordenação motora

Brincar com um animal envolve uma variedade de movimentos que beneficiam o desenvolvimento motor. Como jogar bola, passear com o cachorro, escovar o pelo do gato ou alimentar um coelho exigem coordenação, equilíbrio e habilidades motoras finas e grossas. Pois crianças com autismo, que podem enfrentar desafios nessas áreas, a interação lúdica com um animal oferece uma forma divertida e motivadora de praticar e aprimorar essas habilidades. Assim a natureza não ameaçadora do animal encoraja a criança a se mover e interagir fisicamente de maneiras que podem ser mais difíceis com outras pessoas.

Aumento de condutas afetivas

Expressar e receber afeto pode ser um desafio para algumas crianças com autismo. Mas animais de estimação oferecem um canal seguro e incondicional para a troca de carinho. Porque a criança pode abraçar, beijar e conversar com o animal sem o medo de julgamento ou expectativas sociais complexas. Assim interação tátil e emocional com o pet pode gradualmente ajudar a criança a se sentir mais confortável em expressar afeto também em outros relacionamentos humanos, desenvolvendo a empatia e a capacidade de demonstrar cuidado.

Estímulo de habilidades sociais

Cuidar de um animal de estimação ensina importantes habilidades sociais de forma prática e concreta. Pois a criança aprende sobre responsabilidade ao alimentar, dar água e limpar o espaço do animal. Além disso, desenvolve empatia ao observar as necessidades do pet e aprender a responder a elas. Seguir regras, como não puxar o rabo ou ser gentil durante o manuseio, torna-se mais significativo no contexto do bem-estar do animal. Essas experiências diretas e tangíveis com o pet podem se traduzir em uma melhor compreensão e aplicação de habilidades sociais em outras interações humanas.

Melhora da autoestima

Ser amado incondicionalmente por um animal e sentir-se responsável por seu cuidado pode ter um impacto significativo na autoestima de uma criança com autismo. Porque o animal não critica, não julga e oferece afeto constante. Essa relação de confiança e dependência saudável nutre o senso de autoeficácia da criança, fazendo-a se sentir capaz e importante. O sucesso em cuidar do pet, mesmo em tarefas simples, contribui para um maior senso de autoconfiança e valor pessoal.

Melhora do contato visual

O contato visual pode ser desconfortável ou desafiador para algumas crianças com autismo. No entanto, a interação com um animal pode, em alguns casos, facilitar essa habilidade de forma indireta e menos ameaçadora. Pois a criança pode se sentir mais à vontade para olhar nos olhos do animal durante brincadeiras ou momentos de carinho, sem a pressão social que pode sentir ao interagir com pessoas. Essa experiência positiva e relaxada pode gradualmente se estender a outras interações sociais, melhorando o contato visual de forma natural e progressiva.

Cuidados ao integrar um pet na família

A escolha do animal e a preparação da família são cruciais para o sucesso da interação:

  • Escolha do animal: Considere a personalidade e as necessidades da criança e do animal. Cães calmos e pacientes, gatos tranquilos ou até mesmo animais menores, como coelhos ou peixes, podem ser adequados.
  • Preparação: Prepare a criança para a chegada do animal, explicando como interagir de forma segura e respeitosa.
  • Supervisão: Supervisione as interações entre a criança e o animal, especialmente no início.
  • Responsabilidades: Defina claramente as responsabilidades de cada membro da família no cuidado com o animal.
  • Espaço: Garanta que o animal tenha um espaço seguro e tranquilo para descansar.

Além de cães, quais outros animais podem ajudar?

Embora os cães sejam frequentemente associados à terapia assistida por animais, outros animais também podem ser benéficos, incluindo:

  • Gatos: Podem oferecer conforto e companhia, exigindo menos cuidados do que cães.
  • Coelhos: São gentis e podem ser ótimos companheiros para crianças mais calmas.
  • Cavalos: A equoterapia (terapia com cavalos) pode trazer benefícios físicos e emocionais.
  • Peixes: Observar um aquário pode ter um efeito calmante.

Mas a interação com animais de estimação pode ser uma ferramenta poderosa no desenvolvimento de crianças com autismo, oferecendo benefícios emocionais, sociais e até físicos. No entanto, a decisão de integrar um pet à família deve ser cuidadosamente considerada, levando em conta as necessidades da criança e do animal, e preparando o ambiente para uma interação segura e positiva.

Esses são alguns dos benefícios dos animais de estimação para as crianças com autismo. Não é incrível?

 

Se você gostou desse conteúdo, acesse o blog Mundo Pet e leia mais sobre o mundo dos bichinhos de estimação.

CATEGORIAS DO BLOG
PESQUISAR
ASSINE NOSSA NEWSLETTER!

    Veja Também