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16.03.2023 | Mundo Equino

Adenite Equina – o famoso Garrotilho

As doenças relacionadas ao aparelho respiratório são frequentes nos equinos, promovendo importantes perdas econômicas, afetando o bem-estar e o desempenho de animais atletas.  

Adenite Equina, também conhecida como Garrotilho, é uma doença contagiosa aguda causada pela bactéria Streptococcus equi, que acomete as vias aéreas superiores dos cavalos, pode acometer animais de todas as idades, entretanto, é mais comum em cavalos com menos de 2 anos, e mais frequente em regiões frias e úmidas.

Apesar de ser altamente contagiosa, essa bactéria apresenta baixa letalidade.

 

Transmissão

A bactéria chega às vias aéreas por inalação e por via oral.

A transmissão pode ocorrer de forma direta, quando o animal entra em contato com outros animais infectados  ou indireta, através do contato com objetos, pastagens e locais, como baias e estábulos, que foram contaminados por animais infectados.

A enfermidade ocorre quando o S. equi, invade a mucosa nasofaríngea, através da fixação das células epiteliais da mucosa do nariz e da boca, causando faringite aguda e rinite. Se o sistema imune do animal não conseguir conter a bactéria, o agente invade a mucosa e o tecido linfático faríngeo. 

 

Principais Sinais Clínicos do Garrotilho

  • Febre;
  • Anorexia; 
  • Depressão; 
  • Inapetência; 
  • Corrimento nasal seroso, que em 2-3 dias torna-se mucopurulenta, purulenta e posteriormente tem aspecto grosso e amarelado; 
  • Tosse produtiva;  
  • Dor na região da faringe;
  • Pescoço estendido;
  • Linfonodos aumentados e dor ao toque. 

 

Diagnóstico 

O diagnóstico pode ser feito a partir da observação do quadro clínico do animal e da anamnese feita por um médico-veterinário. 

A confirmação é feita através do isolamento do S. equi, a partir de secreção nasal purulenta ou do conteúdo de abscessos, coletada com auxílio de suabe nasal e conservado sob refrigeração até o momento da análise do material. O diagnóstico pode ser feito com a observação das bactérias em esfregaços de secreção nasal ou de pus corados com a coloração de Gram e a confirmação é feita por cultura para o isolamento da bactéria S. equi. A técnica mais sensível utilizada na atualidade para detectar a bactéria envolvida é o PCR (Reação de Cadeia em Polimerase).

 

Controle e Tratamento 

Primeiramente os animais que apresentam Garrotilho devem ser isolados, uma vez que é uma doença contagiosa. O período de isolamento deve ser de no mínimo 4 a 5 semanas, tomando muito cuidado com a desinfecção do ambiente e dos utensílios usados; desta forma é feita a prevenção das duas formas de transmissão da doença. O tratamento de eleição é de escolha do médico-veterinário responsável, por isso no caso de suspeita de garrotilho sempre o consulte.  

 

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