A mudança para o frio ou o calor pode afetar a saúde dos pets. Veja algumas dicas para diminuir o impacto
As mudanças climáticas, caracterizadas pelo aumento das temperaturas globais, eventos climáticos extremos e alterações nos ecossistemas, têm um impacto significativo em diversas espécies animais. Por exemplo:
O aumento da temperatura da água afeta o metabolismo, a reprodução e a distribuição dos peixes. A acidificação dos oceanos, causada pela absorção de dióxido de carbono, prejudica a formação de conchas e esqueletos de muitos organismos marinhos, incluindo os que servem de alimento para os peixes.
As mudanças climáticas alteram os padrões de migração das aves, o momento da reprodução e a disponibilidade de alimentos. Eventos climáticos extremos, como ondas de calor e tempestades, podem destruir ninhos e habitats.
Os cães são afetados diretamente pelas ondas de calor, podendo sofrer hipertermia (superaquecimento). As mudanças climáticas também podem aumentar a incidência de doenças transmitidas por vetores, como carrapatos e mosquitos, que se proliferam em condições mais quentes e úmidas. Alergias podem ser exacerbadas por mudanças nos padrões de polinização das plantas.
Assim como os cães, os gatos são vulneráveis ao superaquecimento em ondas de calor. O aumento da população de vetores também os expõe a um maior risco de doenças transmitidas por picadas. Alterações nos ecossistemas podem afetar a disponibilidade de suas presas em ambientes externos.
Os cavalos também podem sofrer de estresse térmico em altas temperaturas e umidade. A qualidade e a disponibilidade de pastagens podem ser afetadas por secas e inundações. Aumento de vetores pode levar a um maior risco de doenças como encefalomielite equina.
As mudanças climáticas impactam a produção animal através do estresse térmico, que reduz a produtividade (leite, carne, ovos), da alteração na disponibilidade e qualidade de pastagens e rações, e do aumento da incidência de doenças. Eventos climáticos extremos podem causar perdas significativas de rebanhos.
Os animais mais vulneráveis às mudanças climáticas geralmente compartilham algumas características:
Embora o enfrentamento das mudanças climáticas seja um desafio global, podemos tomar medidas para proteger nossos animais de estimação e contribuir para a sua saúde e bem-estar em um cenário de clima em transformação:
Ofereça água fresca e sombra abundante e evite exercícios cansativos nos horários mais quentes do dia. Nunca deixe animais sozinhos em carros e esteja atento aos sinais de superaquecimento (ofegação excessiva, letargia, mucosas avermelhadas).
Mantenha a vacinação e a vermifugação em dia. Utilize produtos antipulgas e carrapatos eficazes, seguindo a orientação veterinária, e elimine focos de água parada para evitar a proliferação de mosquitos.
Consulte o veterinário se o animal apresentar sinais de alergia, que podem ser intensificadas por mudanças na flora e siga as recomendações de tratamento e manejo de alergias.
Tenha um plano de evacuação em caso de eventos climáticos extremos (inundações, incêndios) e prepare um kit de emergência para seus animais, com água, comida, medicamentos e documentos.
As mudanças climáticas representam uma ameaça significativa para a vida animal em todo o planeta, incluindo nossos companheiros domésticos. Compreender esses impactos e adotar medidas de cuidado e prevenção é fundamental para proteger nossos pets e contribuir para um futuro mais sustentável para todas as espécies. A informação e a ação consciente são nossas maiores ferramentas nessa luta.
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